sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010
Ceci e Peri uma historia de amor
Peri e Ceci no Rio de Janeio
-Eu não estou aguentando mais,vou dormir aqui mesmo
Peri saiu carregando Ceci quando viu uma grande mangueira ele botou ela no chaõ e deitou ao seu lado. Ceci acordou bem cedo olha para Peri e vê que ele ainda dormia,ela se levanta e foi ver aonde tinha passado a noite, quando olha pra cima ver que dormiu embaixo de uma mangueira que estava cheia de manga, ela teve a ideia de pegar manga para o café da manhã.Quando Peri acorda ele vê as mangas no chão e olha para Ceci e ela esta comendo ele da bom-dia e começa a comer também e disse:
-Dormiu bem esta noite?
Ela disse:
-Sim e você?
E ele fala:
-Eu também
Fábio Ferrez da Silva Júnior n 0061
O começo do "Fim"
Após alguns anos Ceci engravidou e quando o primeiro filho nasceu, tudo se acalmou e o batizaram de Alvaro, em homenagem ao seu amigo. Ceci engravidou pela segunda vez e batizaram de Isabel.
Peri, após alguns anos, se adaptou muito bem ao ambiente do 'homem branco' e todos os respeitavam após ele ter salvo a vida do filho de um coronel de ser esmagado por uma árvore que caia.
E eles viveram muito felizes.
Paulline Mª Barbosa Costa
quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010
A vida de Peri e Ceci
-Ceci, eu consegui uma casa, para vivermos.
Então o casal foi morar sozinho, em sua casa humilde casa, com o passa do tempo o casal resolveu se casar e ter um casal de filhos. Anos depois, já com seu casal e filhos estudando, Peri discute com Ceci,pois ele é discriminado em todos os lugares que ele gosta de frequentar. Muitas pessoas tem preconceito com eles pois ele é um índio, e ela é uma bela mulher de pele branca Peri decide voltar sozinho para a floresta, onde viveu feliz por toda a vida sem preconceito por ele ser um homem indígena Ceci fica triste pois seu amor eterno decide ir embora. Os filhos decidem conversar com Peri, para que ele não vá.Peri decide ficar e viver feliz com a sua humilde família
Fernada Polyana Prazeres n730
Uns mêses depois, Ceci e Peri viajaram para o Rio de Janeiro com medo do que podia acontecer com eles nas noites de insônia.
Chegando lá, eles encontraram uma velha amiga de Ceci que se chamava Helena. Helena tinha uma casa alugada, e a emprestou para eles até acharem um lugar para ficar e um trabalho que desse para sustentar eles dois.
Com um tempo Helena morre mas deixou a casa no nome deles sem eles saberem, e assim eles continuam morando na casa.
Eles arrumam emprego, Ceci num hotel como camareira, e Peri como vendedor de calçados.
Com o passar dos anos eles tiveram trigêmios: Laura, João, Felipe. Os três crescem saudáveis e felizes, Ceci e Peri se casaram.
Mas as dificudades começão a aparecer, Laura vai crescendo rebelde cada vez mas, e com o tempo vai entendendo o quanto sua familia a ama, e entende o que querem para a vida dela.
Laura fica grávida aos 19 anos de um rapaz . Ceci e Peri ficam muito chateados com a situação. Mas ficam felizes porque vão ser vovôs.
Rayanne Bruna Nº 949 7ª A1
Para o Rio de Janeiro
-Ceci eu vou procurar a flor azul para lhe curar, pois a flor azul cura picada de cobra Ceci.
Portanto Peri foi atrás da folha azul, quando Peri voltou Ceci estava com febre mas a sorte de Ceci é que Peri tinha trazido a planta que passava a febre. Ceci fala:
-Será que eu vou ficar boa Peri.
-É claro Ceci pois eu sou da mata e sei dessas coisas.
Assim Ceci e Peri seguiram a viagem até o Rio de Janeiro chegando lá Peri decidiu trabalhar na farmácia pois ele sabia muita coisa de plantas e Ceci ficou em casa cuidando de seus filhos Marta, Jims, Fernanda e Cláudia depois de tudo o que eles passaram eles conseguiram ter uma vida tranquila.
Alana Souza Monteiro n5637
A renovação
Tempos depois Peri tem uma filha com Ceci e eles conseguem arrumar um emprego melhor e cuidar de sua filha sem nenhuma dificuldade e agradece a sua tia tudo que ela fez durante o começo de sua vida no Rio de Janeiro.
Kalinne Souza Monteiro n691
sábado, 20 de fevereiro de 2010
O guarani
Na primeira metade do século XVII, Portugal ainda dependia politicamente da Espanha, fato que, se por um lado exasperava os sentimentos patrióticos de um frei Antão, como mostrou Gonçalves Dias, por outro lado a ele se acomodavam os conservadoristas e os portugueses de pouco brio. D. Antônio de Mariz, fidalgo dos mais insignes da nobreza de Portugal, leva adiante no Brasil uma colonização dentro mais rigoroso espírito de obediência à sua pátria. Representa, com sua casa-forte, elevada na Serra dos Órgãos, um baluarte na Colônia, a desafiar o poderio espanhol. Sua casa-forte, às margens do Pequequer, afluente do Paraíba, é abrigo de ilustres portugueses, afinados no mesmo espírito patriótico e colonizador, mas acolhe inicialmente, com ingênua cordialidade, bandos de mercenários, homens sedentos de ouro e prata, como o aventureiro Loredano, ex-padre que assassinara um homem desarmado, a troco do mapa das famosas minas de prata. Dentro da respeitável casa de D. Antônio de Mariz, Loredano vai pacientemente urdindo seu plano de destruição de toda a família e dos agregados.
Em seus planos, contudo, está o rapto da bela Cecília, filha de D. Antônio, mas que é constantemente vigiada por um índio forte e corajoso, Peri, que em recompensa por tê-la salvo certa vez de uma avalancha de pedras, recebeu a mais alta gratidão de D. Antônio e mesmo o afeto espontâneo da moça, que o trata como a um irmão. A narrativa inicia seus momentos épicos logo após o incidente em que Diogo, filho de D. Antônio, inadvertidamente, mata uma indiazinha aimoré, durante uma caçada. Indignados, os aimorés procuram vingança: surpreendidos por Peri, enquanto espreitavam o banho de Ceci, para logo após assassiná-la, dois aimorés caem transpassados por certeiras flechas; o fato é relatado à tribo aimoré por uma índia que conseguira ver o ocorrido.
A luta que se irá travar não diminui a ambição de Loredano, que continua a tramar a destruição de todos os que não o acompanhem. Pela bravura demonstrada do homem português, têm importância ainda dois personagens: Álvaro, jovem enamorado de Ceci e não retribuído nesse amor, senão numa fraterna simpatia; Aires Gomes, espécie de comandante de armas, leal defensor da casa de D. Antônio. Durante todos os momentos da luta, Peri, vigilante, não descubra dos passos de Loredano, frustrando todas suas tentativas de traição ou de rapto de Ceci. Muito mais numerosos, os aimorés vão ganhando a luta passo a passo.
Num momento, dos mais heróicos por sinal, Peri, conhecendo que estavam quase perdidos, tenta uma solução tipicamente indígena: tomando veneno, pois sabe que os aimorés são antropófagos, desce a montanha e vai lutar "in loco" contra os aimorés: sabe que, morrendo, seria sua carne devorada pelos antropófagos e aí estaria a salvação da casa de D. Antônio: eles morreriam, pois seu organismo já estaria de todo envenenado. Depois de encarniçada luta, onde morreram muitos inimigos, Peri é subjugado e, já sem forças, espera, armado, o sacrifício que lhe irão impingir. Álvaro (a esta altura enamorado de Isabel, irmã adotiva de Cecília) consegue heroicamente salvar Peri. Peri volta e diz a Ceci que havia tomado veneno. Ante o desespero da moça com essa revelação, Peri volta à floresta em busca de um antídoto, espécie de erva que neutraliza o poder letal do veneno. De volta, traz o cadáver de Álvaro morto em combate com os aimorés.
Dá-se então o momento trágico da narrativa: Isabel, inconformada com a desgraça ocorrida ao amado, suicida-se sobre seu corpo. Loredano continua agindo. Crendo-se completamente seguro, trama agora a morte de D. Antônio e parte para a ação. Quando menos supõe, é preso e condenado a morrer na fogueira, como traidor. O cerco dos selvagens é cada vez maior. Peri, a pedido do pai de Cecília, se faz cristão, única maneira possível para que D. Antônio concordasse, na fuga dos dois, os únicos que se poderiam salvar. Descendo por uma corda através do abismo, carregando Cecília entorpecida pelo vinho que o pai lhe dera para que dormisse, Peri, consegue afinal chegar ao rio Paquequer. Numa frágil canoa, vai descendo rio abaixo, até que ouve o grande estampido provocado por D. Antônio, que, vendo entrarem os aimorés em sua fortaleza, ateia fogo aos barris de pólvora, destruindo índios e portugueses.
Testemunhas únicas do ocorrido, Peri e Ceci caminham agora por uma natureza revolta em águas, enfrentando a fúria dos elementos da tempestade. Cecília acorda e Peri lhe relata o sucedido. Transtornada, a moça se vê sozinha no mundo. Prefere não mais voltar ao Rio de Janeiro, para onde iria. Prefere ficar com Peri, morando nas selvas. A tempestade faz as águas subirem ainda mais. Por segurança, Peri sobe ao alto de uma palmeira, protegendo fielmente a moça. Como as águas fossem subindo perigosamente, Peri, com força descomunal, arranca a palmeira do solo, improvisando uma canoa. O romance termina com a palmeira perdendo-se no horizonte, não sem antes Alencar ter sugerido, nas últimas linhas do romance, uma bela união amorosa, semente de onde brotaria mais tarde a raça brasileira...
Fonte:www.google.com.